quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Casa de esquina

Casa vermelha
Com um som, que assola
Ao pé da orelha

Som na porta
Que parece que me enrola
E a vida se entorta...

O jardim da minha vida
Que contempla o Piazzolla
E já se vai a minha ida.

E a noite rola...
Casa de esquina!
Eu ainda hei de tocar a sua campainha.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Meu Brasil brasileiro...


Há muitos anos o Brasil capengando com a exploração (de todos os modos) nas suas costas, milhares de pessoas sendo "escravizadas" por um bem material, produzindo matéria-prima para todos os países menos a nossa dita cuja nação, e sem o nosso país se desenvolvendo estávamos cada vez mais atrasados em todos os sentidos e isto é claramente visto na desigualdade social brasileira, pouquíssimos diminutivamente com a vida feita e outros tantos tentando ganhá-la. Algumas pessoas chegavam até a sair de suas terras natal migrando a um outro lugar que desconheciam completamente; para ter uma vida mais digna, porém os resultados são contraditórios. Em meio a tanto mar de desilusão brasileira surge uma política mais democrática por fugir dos modos oligárquicos da república-velha ou getulista. A república democrática ("coisa do povo", "poder pelo povo"), a tal política brasileira, o país tentando desenvolver-se junto de uma nova e jamais tida infra-estrutura. Alguns tentaram fazer propostas como "50 anos em 5 anos", outros roubaram a população, e com uma corrupção desenfreada iriamos nos desenvolver de que maneira?
Adiante surge uma elite com o seu principal objetivo: reprimir a tudo e a todos, das piores maneiras, para que implantassem um novo sistema de organização política, o qual o Brasil apanhou muito, o Capitalismo.
Diante a tantas frustrações, o Brasil vive uma crise de censura, não podendo haver nenhum tipo de liberdade de expressão, a arte e a informação torna-se restrita às pessoas, e as pessoas não podendo mais fazer nenhum tipo de inovação se revoltam e de certa forma ganham a "causa".
Os regimes ditatoriais (que não eram totalitários, pois a população tinha a ilusão de ser livre, infelizmente, pelo menos ela poderia saber que não era livre) é a paranóia projetada no plano político: "solidão coletiva", sempre lideradas por uma oligarquia (e não sobre a figura de um só individuo membro único do executivo e detentor de toda força, como a população era forçada a achar) que negava a alteridade e se estendeu por projetar o seu ódio sobre uma massa apta a captá-la e a realizá-la; sempre uma coletividade agindo de modo homogeneamente irracional e portanto em condições de disseminar e desencadear esse ódio no plano social. E com o governo tendo em mãos todo o poder, ele acaba também gerando uma cultura dominada mostrando apenas às pessoas a cultura de massa, uma cultura de alienação.
Nenhuma teoria pode modificar ou negar a situação básica produtora de alienação, perante ao modo capitalista de produção, assim como o conceito de trabalho abstrato está indissoluvelmente ligado aos meios de produção desse sistema. Infelizmente nem ideologia e nem nada é maior que o mercado de consumo.
O incrível é que anos, muitos anos passam e as coisas continuam na mesma situação (claro que a situação atual não se compara com a do período ditatorial, mas ainda vemos o resquicio e presença marcante do fator, agente alienante natural em nossa sociedade por atuar sem o mínimo cansaço), mas sempre com uma falsa-esperança (ou não) de um Brasil novo, aguardamos um futuro.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sociedade Moderna.


Um novo sistema Político começa a se expandir e a dissipar todas as pulsões de mercado, voltando o mundo inteiro ao grande mercado de consumo.Esse avanço na sociedade começa a trazer muitas consequências animalescas:uma delas, a lei do Capitalismo selvagem.Com a grande exacerbação do consumo a sociedade torna-se cada vez mais alienada aos meios que compõem essa diversificação, transformando a sociedde em massa.O comportamento torna-se irracional, instinto cego guiado pelos impulsos mais baixos, pela vontade de homogeineidade, igualdade, e a morte do pensamento é a principal razão dos que oprimem a massa.A repressão política que os governos adaptam em sua forma totalitária é terrivél; padronizando o conhecimento da massa, ou seja, impedindo-a de que pense.Mantendo uma sociedade restrita a quaisquer meios do pensar, fazendo que ela não abranja novos conhecimentos.A cultura torna-se dominada e sem pluridade de pensamentos, pois priva-se o "novo" ao mercado que rege as práticas humanas.A centralidade da televisão contribuiu para acelerar a construção de um imaginário social povoado por sonhos consumistas e por valores calcados mais no sucesso individual- a lógica passada pelos filmes norte-americanos que dividem as pessoas em vitoriosas e derrotadas- e menos nas antigas utopias políticas voltada para a solidariedade equidade social.E outro fato chega ser tão presente como nas novelas que tem sempre um "moçinho" e um bandidão em seu mauzoléu que mesmo vendo apenas 1 capítulo da novela saberiamos como começa e como terminará. Na arte isto também causa um efeito catastrófico como a parte dos "HQ's", por exemplo, que não são considerado para muitas pessoas como arte e sim como algo "underground", mas na verdade se formos elaborar de perto essa arte veriamos o quão de produção artística está composta na mesma.Nenhuma teoria pode modificar ou negar a situação básica produtora de alienação, inerente ao modo capitalista de produção, assim como o conceito de trabalho abstrato está indissoluvelmente ligado aos meios de produção desse sistema. Infelizmente nem ideologia e nem nada é maior que o mercado de consumo.Agora, só há uma coisa a se esperar; que a massa perceba que ela está sendo explorada desde de sempre e que ela não precisa de nenhum Estado para restringir os seus conhecimentos e quando isso acontecer será esplêndido!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Depois de ter engolido mais uma pedra

Dia cheio.Tentei fechar todas as gavetas de meus pensamentos, mas foi mais difícil do que eu pensei.A noite permaneçia suave e fria.Um gosto amargo de café descia na minha garganta e o livro que aguardava a minha volta a leituira não estava mais me satisfazendo naquele momento.Fixei o olhar ao nada e foi aí que tudo veio à tona, e tinha que ser nesta noite ? e quem escolhe o que vai pensar ? no momento certo de pensar ? mas eu cansei de evitar qualquer pensamento, se for para vir que vem!Pensar é estar doente dos olhos
E a cada olhar que eu fixava ao relógio ele completava um quadrante que pareçia passar em 1 minuto, apenas.
Hoje o meu peito dói (de verdade) e ontem não dóia assim.
Eu estava triste, e sem o meu caro e falando em amor pensava nele loucamente também, cada lembrança dele fazia eu tentar discar o número dele, mas não tive coragem de ligar nesse horário (in)conveniente e eu naõ quero dormir sem teus olhos, mas infelizmente isso teve que aconteçer ...
Mas confesso que tenho medo de ficar pensando em certas coisas, que no momento são apenas coisas (ainda bem).
Agora tenho meu cansaço para descansar.
Prazer de um final de dia sem a mínima idéia do que será amanhã.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

É dia!
dizendo tom de aura:
o sol, que vira um dia!

Não sabes, senhora ?
eu quero marchar com os ventos
preciso, simplesmente, de uma hora

Eu sou o lótus para o chão pendindo
Vem ser o orvalho da minha vida
e um "bravo"!altivo de além - mar partindo

Meu ser, dilacera
à sombra fresca da palmeira erquida
não quero viver outras eras ...

Vem!que até minha sombra é inexorável
ai!que lágrimas condentes
minha dor de viver é implacável

Com gargalhadas sarcásticas, como é visto ...
me pergunto
"Pra que morrer ... quando este mundo é um paraíso ?"

terça-feira, 27 de maio de 2008

Era, outra vez em quando, a Alegria.

Numa tarde traçei um novo plano para o que viria vislumbrar.Enquanto observava o canto dos pássaros, o pingar das pitangas, a aparição angélica dos papagaios e as flores em pompa arroxeadas da canela-de-ema, tinha um demoroso tempo para pensar na vida.ADMIRAÇÃO INTENSA.Sustentava-me delas incessantes alegrias, sob espécie sonhosa, bebida, em novos aumentos de amor.O par de garças proclamava esse amor de ardor, essa paisagem de muita largura, que o grande sol alagava.INTENSA ADMIRAÇÃO.
Quando olhei para a dura rua vi uma menina que passeava com uma espécie de tia-avó, foi quando a menina viu a grandeza das borboletas e riu com todo o coração. Saudou-me um belo sorriso que me fez a meio-gesto.Senti que não me ficava útil dar cara amena, sorri.
A hora era de muito sol-a gente olhava :nas reluzências do ar, parecia que ele estava torto de tanto que brilhava, que nas pontas se empinava.A menina já se ia ... e aqui ficava os intensos brilhos de seu sorriso.
E quando voltei para si, versando para mim, avessa ressonância me perdi no chão cheio de flores que me atravessavam ... Mal havia comido dos doces, a marmelada, da terra, que se cortava bonita, o perfume em açúcar e carne flor.
Tudo, para a seu tempo ser dadamente descoberto, fizera-se primeiro estranho e desconhecido.

Belo,belo!Tinha qualquer coisa de calor, poder e flor, um transbordamento ...

sábado, 24 de maio de 2008

Não morra!

"ahhh ora se não sou eu
quem mais vai decidir
o que é bom pra mim
dispenso a previsão

ahhh se o que eu sou
é tambem o que eu escolhi ser
aceito a condição"

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A persistência da memória - Salvador Dalí


(bom, eu faço história da arte e meu professor havia pedido uma redação pra mim fazendo uma releitura da obra, e eis aqui a mesma, eu não gostei muito, mas o professor gostou ...)


Por:Camila

A persistência da memória é um dos mais famosos quadros de Salvador Dalí um pintor espanhol, nascido em Figueres onde também morreu.

Representado pela flacidez dos relógios dependurados e escorrendo mostram uma preocupação humana,como:tempo e memória. E o próprio Dalí se apresenta na forma de cabeça adormecida que já pode-se observar que também está presente em outros quadros de Dalí.

Na obra contém:um pequeno relógio fechado com algumas formigas em cima que representa algo morto, pois os insetos aparecem só em coisas mortas (Dalí odiava o tempo convencional, achava qua as pessoas poderiam viver muito bem sem as malditas horas), tem um tronco de uma árvore sem flores,o mesmo seco e sem vida alguma com um relógio derretendo em cima dele, tem o obscuro da tela que expressa uma sensação de abismo sem fim e desespero por não ter um término do local, ao fundo da obra aparece uam espécie de montanha (e Dalí sempre ia as montanhas dispersar-se da vida cotidiana) e ao lado da montanha aparece um rio/lago que demonstra algo árido do lado de um rio, paradoxal mesmo.

E as cores amarelo e azul em cima da montanha, o azul sobrecai no amarelo dando um tom/aspecto de frieza e profundidade no quadro, algo como sofredor ...

Essa obra representa o conjunto pelo todo da tristeza e angústia das obras que nos abduzem a um abismo de cor e dor.

E como toda obra do Surrealismo, ela é sem pé e sem cabeça, e que desperta em cada pessoa uma sensação diferente.

Um desesnvolvimento dramático etério...


sábado, 3 de maio de 2008

Nas coxas.


(esse texto que vocês iram ler é do livro "Brasileiros Pocotó" do Luciano Pires, um jornalista muuuuito sensacional, e eu já li esse livro e tinha q colocar esse texto)


País de primeiro mundo tem seus problemas básicos praticamente resolvidos, liberando tempo e energia para coisas importantes, como o lazer.
Seu sucesso deve-se à disciplina, ao comprometimento com os processos.Aos planos bem-feitos, inclusive os de contingência e à repetição de fórmulas prontas.
Dizem que, como no Brasil não temos nem planos, que dirá de contingência criativa e flexibilidade.
Houvesse planos, não teríamos de gastar tanta adrenalina nem fazer nas coxas.
Nas coxas...Esse termo vem do fato das telhas de barro do período colonial terem sido moldadas nas coxas dos escravos, nunca se encaixando direito umas nas outras.Virou sinônimo de coisa mal-feita.
(*...)
Na indústria automotiva brasileira temos milhares de exemplo de soluções que, sob o ponto de vista dos processos de primeiro mundo, seriam consideradas "nas coxas".
Ninguém fabrica motores de 1 litro como os brasileiros.
Ninguém tem tecnologia para alternativas à gasolina como nós, que exportamos conhecimento sobre motores a álcool para o mundo todo.
Nós desenvolvemos um ônibus com motor híbrido que é o melhor do mundo.
Aqui no Brasil nasceu o melhor motor a gás para veículo pesados.
O design do Gol, o carro mais vendido de todos os tempos, é brasileiro.
Verdadeiros achados, que seguem a cartilha brasileira, mais flexível, menos padronizada, mais rápida, do jeito que precisamos.Vejo com satisfação conterrâneos assumindo postos importantes nas operações do primeiro mundo.Claro que eles têm cultura e preparo, mas vencem principalmente pela bagagem brasileira, impregnada de qualidades que faltam aos autômatos do primeiro mundo.
Nossos compatriotas têm predisposição a correr riscos.Não têm problemas em buscar soluções não convencionais.Mudam na hora em que é preciso.E têm expediente para sair das frias como ninguém.
Um dos e-mails que recebi citava um situação hipotética em que no desfile das escolas de samba cada uma fosse coordenada por um país.
Fiquei imaginado ...já pensou a escola de samba alemã?
E a japonesa?
E a norte-americana?
Provavelmente teriam um orçamento de vários milhões de dólares.Um controller para cuidar dos gastos.Consultores para motivar a equipe.Trariam generias para cuidar da logística.Técnicos de Hollywood para os efeitos especiais.Coreógrafos da Broadway para dança.Uns 25 roteiristas para o samba-enredo.E computadores, aos milhares...
O resultado seria um espetáculo tecnicamente perfeito.
Mas sem o sorriso contagiante das baianas desdentadas.
Sem o suor de pura adrenalina de cada componente.
Sem as mãos cheias de feridas, sangrando de prazer, dos meninos de bateria.
Sem os seios das mulatas perfeitas.
Sem as lágrimas de desespero do destaque em cima do carro quebrado.
Sem o povo nas arquibancadas derramando-se sobre a pista.
Sem o tesão.
Olha, desculpem-me os certinhos, mas sou mais o Joca da bateria e o Paulinho Fumaça que, sem dinheiro, sem MBA, sem computador, sem falar inglês, fazem o maior espetáculo da terra.
Nas coxas.


(*... = eu cortei um pedaço do texto por causa que comentava do texto anterior, e logo não faria sentido na leitura)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Jasmim pra mim.

Quero para mim
Algo que seja assim:
parecido com jasmim
ou simplesmente um alecrim

E diga ao jardim
Que se permanecer assim
Eu hei de roubar pra mim
A sua ardente jasmim

Ou se não permancer assim
Ai de mim
Que não terei pra mim
Mais nenhuma jasmim

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ser Tão.

Ele vinha do Cangaço com uma triste dor no coração. Mal ele sabia que estaria em um caminho atordoado e quando viu era o do Sertão. Ser tão pequeno, ser tão esquecido.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Do meu amor...

(antes do acontecer)
Acabou pensando nele como jamais imaginara que pudesse pensar em alguém, pressentindo-o onde não estava, desejando-o onde não podia estar, acordando de súbito com a sensação física de que ele a contemplava na escuridão enquanto ela dormia, de maneira que na tarde em que sentiu seus passos resolutos no tapete de seu quarto custou a crer que não fosse ele. Mas quando ele lhe exigiu a resposta com autoridade que não tinha a ver com suas maneiras lânguida, havia percebido o quão do amor ele sentia por ela. E sem pensar em mais nada ela aceitou o que viria: o acontecer.

Pois é ... ela o ama!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O vento de Setembro.

... (barulhinhos como se fossem vidrinhos estilhaçados) Vinha aquele vento como se abrissem portas, como se abre as portas de nossas casas, que vinha vindo contemplando a Primavera e deixando de ser qualquer coisa parecida com vento ... tornavam-se flores, flores primaveris !

segunda-feira, 31 de março de 2008

(sem título)

Em seus dedos fascinantes a frequência do som parecer sair daqueles,com sentimento e realidade fez assim o músico do palco sua cidade,utópico morar,sem sair dali continua a pensar que não há mais nada além de sua breve imaginação,onde se dá ao fato de ter tudo aquilo em pequenos dedos. Descrevia sua vontade, anunciava o auge daquela sentimentalidade, não poderia mais viver o "som dos dedos"onde som é sinônimo de imaginação, já não havia mais saída, entrou sem pensar em sair, mas caro leitor isso não é uma história de amor, é uma história por incrível que pareça de dor, onde a música não era algo bonito, era tomado pelo descarrego de angústia, de algo que era infinito e particular, algo que não era masi um som, era ver que atrás da montanha tinha um novo mundo, onde poderia-se começar tudo novamente, mas sua ganância envergonhava a sua beleza, sua astúcia impedia de pensar, seu desejo era proibido, e sua lembrança distorcida em miúdos de folhas secas,era DOR! Existia pensamentos de horror a quem não havia feito se quer um furo em uma bexiga, já passando do antigo para o moderno de termos "sujos"e ao mesmo tempo "abstrato!"é paradoxal a forma que eu penso,não consigo ir além, agora passo para o grau superlativo da primeira pessoa do singular: EU sou importantissímo, EU..., Eu... enfim EU feito por EU. Isto não é angústia do Super-ego, é LOUCURA!

terça-feira, 25 de março de 2008

Ele.

Ele não é intruso porque eu deixei.Aqui dentro, no peito:Hemisfério norte,Camila oriental, codinome coração.Deixei a chave e tudo, mas ele foi mais esperto.Quando vi, a conquista era romana:todo o continente europeu, da cabeça aos pés, daí eu virei escrava.E a gente se gosta e sendo totalmente iguais:ele é o koala e eu sou o coelho.Em comum? A mesma Fauna.

A volta do irmão gentil.

Será ele ?

Noooossa.

Mais só pode ser.

Porque ?

Olha como ele anda

anda torto.

É. Por isso é ele...

brilhou no céu da pátria esse instante.

Batucada.

Eu te cutuco?

Você me cutuca?

eu te cutuco

eu te cutuco

eu te cutuco

eu te cutuco

eu te cutuco...

Alguém.

Tem alguém aí ?

Tem alguém aí ?

Mas tem alguém aí ?

Tem alguém aí ?

NÃÃÃÃÃÃÃO!

Só tem nós os ecos

Uma sociedade metamorfosíca.

(antes de começar a escrever vou dizer da onde isto é, foi feito na minha aula de redação a princípio tinha achado q não tinha ficado bom, mas eis a minha professora o contrário).
Uma hora é isso outra hora é aquilo, o certo é que a sociedade está sempre a procura de algo para que nossa vivência aqui na terra seja mais facilitada, mas ninguém percebe que para ser feliz de uma forma realista, de fazer o possível e aceitar o improvável é ter uma vida bucólica, mas seria inevitável agarrar essa idéia de paraíso que nos persegue e sem grandes tecnologias.
E quando não é isso é quando todos estão mediantes a mudanças drásticas para a humanidade;como o aquecimento global e seus afluentes.Porém ninguém percebe que para mudar esse nosso belo quadro social começa-se por pequenas doses de menos afobação e euforia.Nos altos e baixos das ruas empedradas onde pessoas passam várias e várias vezes ao mesmo dia e ao mesmo tempo com a cabeça cheia de pensamentos e planos, analisando o absurdo e aceitando o escrúpulo.
De certo a sociedade não liga para isso e para nada, a sociedade é apenas um nome para grandes ignorantes e impensantes, pois a vida seria menos transitória se a sociedade fizesse o seu GRANDE papel de protagonista dentro desse GRANDE teatro mundial.

Esse tal de Populismo...

Colhe o mundo, atualmente, uma notável safra de pseudolíderes, populistas e despreparados, que conduzem nações mais ou menos desenvolvidas exclusivamente baseados no poder de comunicação com o povo, principalmente com a parcela menos favorecida. E quando Lula, a fim de ver aprovado a DRU (desvinculação de recursos da união) no Senado, prometeu a oposição e ao povo que não iria lançar pacotes tributários nem aumentar tributo, mas, dias depois, descumpriu o prometido.
Na mesma linha, o histriônico presidente Venezuelano capaz de criar desnecessárias resistências por ser incapaz de controlar seus repentes e ofensas –transforma narcotráfico Colombiano e sua indústria de seqüestros em “idealística” guerrilha.
Começa, porém, em sua democracia de um homem só, a sentir as resistências de um povo cansado de ver que o governo tem dinheiro em excesso, por força de sua monoeconomia (petróleo), mas, curiosamente, no país tudo falta e a inflação explode.
O certo é que a “democracia” de um presidente despreparado, que pretende ser perpétuo, periclita na Venezuela.
O mesmo se pode dizer de Morales, que também pretende se perpetuar no poder e que começa, com sua enciclopédia e truculenta ignorância, a dividir a nação.Lá tembém a democracia corre risco.
É de lembrar que os três presidentes são amigos de um ditador que, de acordo os dados internacionais, fuzilou, sem julgamento –os homicídios perpetrados nos famosos “paredóns”- muito mais pessoas que Pinochet, mas que, no entanto, nenhum juiz espanhol ou italiano pretende de levar aos tribunais internacionais.
Nada obstante devessem os dois, de há muito, terem sido condenado pelas mortes que causaram, pelos tribunais de seu tempo –pois, pelo tribunal da história, já estão julgados no mesmo nível de Hitler, Mussolini e Stalin-, a única diferença entre esses assassinos (Fidel e Pinochet) é que o Chile progrediu mais do que Cuba.
A Ásia não fica distante das Américas, sob esse aspecto.O presidente do Paquistão tem na força do Exército sua omissão na proteção devida à sua concorrente, lamentavelmente assassinada em plena campanha para desbanca-lo do poder .
O continente todo passa por momentos de conturbação.O Oriente próximo continua um barril de pólvora em que a democracia é um sonho distante.
Da África, nem temos o que falar, sendo os recentes epsódios do Quênia uma triste reincidência das pretéritas lutas tribais, de cruel violência.
A Europa se isola dos problemas extracontinentais, e os Estados Unidos, depois da desastrada presidência de George W. Bush, responsável pela morte de milhares de civis no Iraque, corre o risco de votar num outro populista despreparado para conduzir seus destinos, em um momento em que sua economia dá sinais de decadência.
Creio que seja o momento de a sociedade exigir a melhor preparação de seus líderes, objetivando a Estado servir à sociedade, e não a sociedade aos Governos.

Antes dos devaneios vou me caracterizar ...

Durante toda a minha vida mantive uma prodigiosa atividade criadora, espantando o mundo com lucidez e fertilidade literária.Cultivei sempre uma existência tranqüila/eufórica.Discreta e a avessa a publicidade, me dedico a minha vida jornalística, e uma dedicação típica dos velhos artesãos, em escrever um romance por ano e em cuidar das rosas do seu jardim.
Ao longo de meu tempo, também minha técnica se manteve inalterada: desafiar o leitor a resolver uma equação nascida sob mil detalhes secundários, mas, no último instante fazer com que a montagem da narrativa aparentemente complexa se reduza a uma simplicidade absoluta.Assim, o efeito final obtido é o de uma catarse que deixa o leitor satisfeito depois de estar absorvido pelo jogo intelectual que lhe foi proposto.
E ao longo de minha vida, dancei sobre palcos, sobre chãos, sobre ares, mas todos com emoções diferentes, que se alastravam no que meu coração descarregava.Atuei, fiz brilhar tudo ao meu redor, fiz da agonia minha alegria.Mas hoje não faço isso, gostaria de voltar.
Hoje, apenas me dedico a uma vida escolar.
O mistério do pouco de mim.