Colhe o mundo, atualmente, uma notável safra de pseudolíderes, populistas e despreparados, que conduzem nações mais ou menos desenvolvidas exclusivamente baseados no poder de comunicação com o povo, principalmente com a parcela menos favorecida. E quando Lula, a fim de ver aprovado a DRU (desvinculação de recursos da união) no Senado, prometeu a oposição e ao povo que não iria lançar pacotes tributários nem aumentar tributo, mas, dias depois, descumpriu o prometido.
Na mesma linha, o histriônico presidente Venezuelano capaz de criar desnecessárias resistências por ser incapaz de controlar seus repentes e ofensas –transforma narcotráfico Colombiano e sua indústria de seqüestros em “idealística” guerrilha.
Começa, porém, em sua democracia de um homem só, a sentir as resistências de um povo cansado de ver que o governo tem dinheiro em excesso, por força de sua monoeconomia (petróleo), mas, curiosamente, no país tudo falta e a inflação explode.
O certo é que a “democracia” de um presidente despreparado, que pretende ser perpétuo, periclita na Venezuela.
O mesmo se pode dizer de Morales, que também pretende se perpetuar no poder e que começa, com sua enciclopédia e truculenta ignorância, a dividir a nação.Lá tembém a democracia corre risco.
É de lembrar que os três presidentes são amigos de um ditador que, de acordo os dados internacionais, fuzilou, sem julgamento –os homicídios perpetrados nos famosos “paredóns”- muito mais pessoas que Pinochet, mas que, no entanto, nenhum juiz espanhol ou italiano pretende de levar aos tribunais internacionais.
Nada obstante devessem os dois, de há muito, terem sido condenado pelas mortes que causaram, pelos tribunais de seu tempo –pois, pelo tribunal da história, já estão julgados no mesmo nível de Hitler, Mussolini e Stalin-, a única diferença entre esses assassinos (Fidel e Pinochet) é que o Chile progrediu mais do que Cuba.
A Ásia não fica distante das Américas, sob esse aspecto.O presidente do Paquistão tem na força do Exército sua omissão na proteção devida à sua concorrente, lamentavelmente assassinada em plena campanha para desbanca-lo do poder .
O continente todo passa por momentos de conturbação.O Oriente próximo continua um barril de pólvora em que a democracia é um sonho distante.
Da África, nem temos o que falar, sendo os recentes epsódios do Quênia uma triste reincidência das pretéritas lutas tribais, de cruel violência.
A Europa se isola dos problemas extracontinentais, e os Estados Unidos, depois da desastrada presidência de George W. Bush, responsável pela morte de milhares de civis no Iraque, corre o risco de votar num outro populista despreparado para conduzir seus destinos, em um momento em que sua economia dá sinais de decadência.
Creio que seja o momento de a sociedade exigir a melhor preparação de seus líderes, objetivando a Estado servir à sociedade, e não a sociedade aos Governos.
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