domingo, 7 de novembro de 2010

Linha vermelha, a trágica rotina da zona leste.

São Paulo, 05 de Novembro de 2010.
Véspera do ENEM, momento em que eu e muitas pessoas da zona leste gostariam de chegar em casa e descansarem o suficiente para ficar tranquila, porém o transporte público metropolitano bloqueou os nossos planos.
Por volta das 19h30 na estação Sé não havia condição nenhuma de pegar a linha vermelha em pé, deitado, esmagado, em cima do trem, de modo algum. Eu nunca vi coisa parecida nesse horário, se fosse mais cedo haveria desculpa, né? Horário de pico, sexta-feira, a mesma desculpa de sempre. Não cabia gente em lugar, nem na espera e nem nas escadas, as dúvidas apareceram e as pessoas começaram com as perguntas aos guardas do metrô e is as respostas: "Houve um problema nas estações Tatuapé (por acaso, minha estação de destino), Pq. Dom Pedro e Barra Funda, fora a chuva que ajudou também." Mas porque isso sempre acontece? Já entendemos que deu problemas, mas de onde são esse problemas? Os guardas fazem descaso de nossas indagações e assim nos transportamos à deriva deles e do chefes dele e dos chefes do chefes deles...
As crianças chorando e gritado, pessoas desmaiando, e gente correndo de um lado para o outro parece até que não voltamos para nosso lar se sim para um campo de concentração, mas tem gente que ainda acredita que vai conseguir voltar e se mete lá no meio das pessoas com um ramalhete de flores que provavelmente chegará ao destino dele que nem as que enviou:"mortas".
Chuva em São Paulo virou sinônimo de guerra, que nem guarda-chuva e nem nada consegue diminuir os efeitos dela. Mas isso também não é novidade para todos nós: passageiros firmes e fortes da linha vermelha. E a "genti" ainda insisti em esclarecimentos, melhoras na linha e também queremos em especial pedir ao "manda-chuva" do metrô que utilize nossa grana no lugar certo, porque desse trânsito caótico no metrô (sim, no metrô) a única coisa que nos sai de proveito são as fotografias mostrando a falta de organização que acometem na linha vermelha. CPS