quarta-feira, 1 de julho de 2009

Concessão

Não olhe para fora
Não espere o sinal fechar
Vá embora!

A vida dele é dura
mas, é vida
que tropeça e fura.

Não deixe o vidro aberto
porque assim,
ele pode chegar mais perto

Talvez ele venha pedir
pra você, não ser o paulistano
do Mário, a fugir

Espere ele vir de mansinho,
pedir pra você
um trocadinho.

6 comentários:

Beatriz Kurogane disse...

owwn, adorei *-*
inclusive as rimas, são palavras bonitinhas.

Big_Sheep disse...

xD

tá aqui o comentário

Como eu disse, adorei seu jeito de escrever em versinhos. Confundi com um soneto, mas vi que eram sempre em três xD


fico imaginando que seja o "ele" da história. Pode ser alguém, mas pode não ser. Quem sabe?

Lucas Pascholatti Carapiá disse...

A vida - é dura!
A vida mata, e come.
E nós pastamos.

Fernando disse...

Quem sabe as janelas se cerrem e a porta se abra, num abracadabra. Quem sabe. E a fuligem varrida se dê por vencida, e o pingente dormente, volte ao uso, na mão do valente. Quem sabe. Ou que a corda do suplício se transforme na corda bamba entre um lado e o outro da necessária travessia sobre um rio repleto de piranhas carnívoras e inumanas.

Quem sabe tenhamos ganas de rever o que fizemos. Mas isto é difícil. Mas é necessário. É o custo que pagamos por amar quem amamos, tornar-nos humanos, testar a bravura que corre cá dentro.

Anônimo disse...

Ficou ótimo!
Adorei tbm ^^
Um poema gostoso e crítica, bela união ^^

Anônimo disse...

Ficou ótimo!
Adorei tbm ^^
Um poema gostoso e crítico, bela união ^^